quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
IMPULSOS - Breve explicação.
[...]
Denomina-se impulso ao estado de excitação do sistema nervoso central
que surge em resposta a um estímulo interno ou externo, o qual poderá ser uma
pessoa, cena, conversa, palavra, insulto, bebida, etc., ou até mesmo um
fragmento inapercebido de qualquer acontecimento banal em que estejamos
metidos. Esse estado de tensão mental originado por forças inconscientes
aparece, posto isso, na área consciente, quando certos conteúdos do
inconsciente são agitados por quaisquer estímulos. Inúmeras vezes não sabemos a
que coisa o inconsciente reagiu tão fortemente a ponto de criar um impulso, que
será sentido em forma de súbita emoção ou comando imperioso. Um impulso pode
ser grosseiramente comparado com algo que cresce dentro da pessoa e aumenta a
pressão ou a uma bola de soprar que , retida entre as duas mãos, vai sendo
insuflada aos poucos.
A referida excitação central (impulso ou tensão) desencadeia uma
atividade motora cuja finalidade é diminuir ou eliminar o estado tensional. A
sensação de alívio decorrente dessa atividade chama-se de cessação ou
gratificação do impulso. A atividade gratificadora é orientada pelo consciente
(nas pessoas que se controlam); embora este esteja, no momento, sob o império
do comando inconsciente, tal fato permite que a resposta ao estímulo seja
influenciada pela experiência anterior e pelo raciocínio, a não ser que este
sofra um completo embotamento momentâneo. Isto tem vantagem de tornar os
impulsos modificáveis ao invés de serem padrões fixos de reação (como o são os
instintos animais), que fariam do homem simples autômato sem responsabilidade.
Certa
quantidade de energia mental está associada aos impulsos. Pode suceder que esta
energia se desprenda dos conteúdos do impulso (lembranças e desejos
inconscientes) e venha a invadir a consciência, levando o indivíduo à ação para
gratifica-lo sem noção de que o está pressionando. Assim, uma nota ou palavra
pode redespertar uma emoção na ausência da experiência ligada a ela. Muita
gente empalidece e mesmo desmaia ao somente ver sangue.
Fonte: Impulsos - Evolução Para o Terceiro Milênio
Carlos Toledo Rizzini (2007) - p.173
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