ASSIM NARRA A AUTORA, CORINA NOVELINO (MÉDIUM), COMO SE DEU O TRABALHO DE ESCRITA DESTA OBRA QUE CONTA UMA DAS REENCARNAÇÕES DE EURÍPEDES BARSANULFO.
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PALAVRAS NOSSAS
Em
outubro de 1955, quando iniciamos nosso segundo livro mediúnico, tínhamos ao lado,
no Lar de Eurípedes, em Sacramento, MG, extraordinária equipe de sustentação,
constituída pelas inesquecíveis Tia Amália e Maria da Cruz, que nos ofereciam
reconfortante circuito de implementos propiciadores de singular integração
espiritual.
O serviço iniciante produzia em nosso
círculo um clima de paz, de júbilos e de certa curiosidade pelo desenvolvimento
do tema, que se nos afigurava como os desenhos delicados de uma obra de lavor
valioso, levando-nos a considerar a responsabilidade do trabalho.
Tia Amália - médium clarividente de
respeitável bagagem - mostrava-se encabulada por não perceber a Entidade
comunicante a não ser pela alva mão sobre o meu braço direito.
Nosso querido Francisco Cândido Xavier,
então domiciliado em Pedro Leopoldo, escrevia-nos com frequência, no devotado
empenho de conduzir-nos os vacilantes passos de médium incipiente, aos roteiros
da disciplina. Até o iluminado Guia Emmanuel, caridosamente, empenhou-se,
espontaneamente, através do seu médium, em nosso favor, com orientações
incentivadoras.
Dessa forma, dois meses após a recepção do
primeiro capítulo do livro, eis que o abençoado médium de Pedro Leopoldo nos
remete uma carta, anunciando que Emmanuel lhe comunicara que Eurípedes estava
ditando um livro por nosso intermédio.
Ante o inesperado da notícia, pusemo-nos a
chorar de alegria, sentindo a responsabilidade do compromisso assumido.
Decorriam os meses. Cada vez nos sentíamos
mais empolgadas pelo trabalho. Quando surgiram as primeiras páginas, em que se
relacionavam as estruturas sociais e educativas da vida essênia, no sul da
Judéia, o assunto era completamente estranho ao pequeno círculo e de tal sorte
envolvíamo-nos na projeção mental do autor espiritual que as paisagens, os
locais, as pessoas, tudo, tornara-se-nos extremamente familiar.
As montanhas, o mar, o povoado essênio apareciam
aos olhos de todas nós como elementos já conhecidos.
Tia Amália habituara-se a solicitar-nos,
todas as vezes que concluíamos os trabalhos mediúnicos da noite: "Não leia
o capítulo, antes que eu descreva os quadros e cenas que me foram mostrados."
As descrições de Tia Amália coincidiam de
modo perfeito com as narrativas recebidas por nós.
Francisco Cândido Xavier, após a leitura
da primeira parte do livro, afirmou-nos que Eurípedes aparece nestas páginas
encarnado num de seus personagens.
A obra foi concluída em 16 de dezembro de
1956. Entregamo-la em 1970 à experiência do notável escritor e publicista
espírita Wallace Leal Rodrigues, que no-la devolveu em 1974 sem as correções,
que lhe solicitamos. Assinalou o ilustre confrade, em carta, que o livro
deveria ser divulgado como estava, sem modificações sofisticadoras, capazes de
alterar-lhe a singeleza do estilo, vazado em termos didáticos facilmente
assimilável a todas as idades, a começar pelas faixas etárias infanto-juvenis.
Evidencia Wallace L. Rodrigues que o livro
contém a verdade, por isso também deve ser publicdo.
Desse modo, entregamos A GRANDE ESPERA a
você, leitor amigo, esperando em Jesus, venha o livro oferecer modestas
sugestões ao seu bom ânimo, na jornada santificante do Bem.
Sacramento,
janeiro de 1977.
Corina
Novelino