segunda-feira, 28 de maio de 2012

SEJA UM DOADOR

HOMENAGEM A HERNANI GUIMARÃES ANDRADE


Documentário em homenagem a Hernani Guimarães Andrade (encerramento da 3ª Jornada Cultural Espírita do Oeste, de Obidos em Portugal, realizado nos dias 16 e 17/06/2006) vídeo cedido pela: ADEP- Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal - www.adeportugal.or
TAMBÉM DISPONÍVEL EM:

quarta-feira, 23 de maio de 2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

GRATIDÃO

A bênção da gratidão, do livro Psicologia da Gratidão - Joanna de Ângelis/Divaldo Franco


... Gratidão é como luz na sua velocidade percorrendo os espaços e clareando todo o percurso, sem se dar conta, sem o propósito de diluir-se no facho incandescente que assinala a sua conquista.
Uma das razões fundamentais para que a gratidão se expresse é o estímulo propiciado pela humildade que faz se compreenda o quanto se recebe, desde o ar que se respira gratuitamente aos nobres fenômenos automáticos do organismo, preservadores da existência.
Nessa percepção da humildade, ressuma o sentimento de alegria por tudo quanto é feito por outros, mesmo que sem ter ciência, em favor, em benefício dos demais. Essa identificação proporciona o amadurecimento psicológico, facultando compreender-se que ninguém é autossuficiente a tal ponto que não depende de nada ou de ninguém, numa soberba que lhe expressa a fragilidade emocional.
Sem esse sentimento de identificação das manifestações gloriosas do existir, a gratulação não vai além da presunção de devolver, de nada ficar-se devendo a outrem, de passar incólume pelos caminhos existenciais, sem carregar débitos...
Quando se é grato, alcança-se a individuação que liberta. Para se atingir, no entanto, esse nível, o caminho é longo, atraente, fascinante e desafiador.

Joanna de Angelis




terça-feira, 8 de maio de 2012



BELARMINO BICAS

Depois da festa beneficente, em que servíramos justos, Belarmino Bicas, prezado companheiro a que nos afeiçoamos, no Plano Espiritual, chamou-me à parte e falou, decidido:
- Bem, já que estivemos hoje em tarefa de solidariedade, estimaria solicitar um favor...
Ante a surpresa que nos assaltou, Belarmino prosseguiu:
- Soube que você ainda dispões de alguma facilidade para escrever aos companheiros encarnados na Terra e gostaria de confiar-lhe um assunto...
- Que assunto?
- Acontece que desencarnei com 58 anos de idade, após 20 de convicção espírita. Abracei os princípios codificados por Allan Kardec, aos 38, e, como sempre fora irascível por temperamento, organizei, desde os meus primeiros contactos com a Doutrina Consoladora, uma relação diária de todas as minhas exasperaçãoes, apontando-lhes as causas para estudos posteriores... Os meus desconchavos, porém, foram tantos que, apesar dos nobres conhecimentos assimilados, suprimi, inconscientemente, 22 anos da quota de 80 que me cabia desfrutar no corpo físico, regressando à Pátria Espiritual na condição de suicida indireto... Somente aqui, pude examinar os meus problemas e acomodar-me às desilusões... Quantos tesouros perdidos por bagatelas! Quanta asneira em nome do sentimento!...
E, exibindo curioso papel, Belarmino acrescentava:
- Conte o meu caso para quem esteja ainda carregando a bobagem do azedume! Fale do perigo das zangas sistemáticas, insista na necessidade da tolerância, da paciência, da serenidade, do perdão! Rogue aos nossos companheiros para que não percam a riqueza das horas com suscetibilidades e amuos, explique ao pessoal na Terra que mau-humor também mata!... Foi então que passei à leitura da interessante estatística de irritações, que não me furto satisfação de transcrever:
 
Belarmino Bicas – Número de cóleras e mágoas desnecessárias com a especificação das causas respectivas, de 1936 a 1956:

1811 em razão de contrariedades em famíla;
906 por indispor-se, dentro de casa, em questão de alimentação e higiene;
1614 por altercações com a esposa, em divergência na conduta doméstica e social;
1801 por motivo de desgostos com os filhos, genros e nora; 11 por descontentamento com os netos;
1015 por entrar em choque com chefes de serviço;
1333 por incompatibilidade no trato com os colegas;
1012 em virtude de reclamações a fornecedores e logistas em casos de pouca monta;
614 por mal-entendidos com vizinhos;
315 por ressentimentos com amigos íntimos;
1089 por melindres ante o descaso de funcionários e empregados de instituições diversas;
615 por aborrecimentos com barbeiros e alfaiates;
777 por desacordos com motoristas e passageiros desconhecidos, em viagem de ônibus, automóveis particulares, bondes e lotações;
419 por desavenças com leiteiros e padeiros;
820 por malquistar-se com garções em retaurantes e cafés; 211 por ofender-se com dificuldades em serviços de telefones;
90 por motivo de controvérsias em casas de diversões;
815 por abespinhar-se com opiniões alheias em matéria religiosa;
217 por incompreensões com irmãos de fé, no templo espírita;
901 por engano ou inquietação, diante de pessoas imaginários ou da perspectiva de acontecimentos desagradáveis que nunca sucederam.
Total: 16.386 exasperações inúteis.

Esse, o apanhado das irritações do prestimoso amigo Bicas: 16.386 dissabores dispensáveis em 7.300 dias de existência, e, isso, por quatro lustros mais belos de sua passagem no mundo, porque iluminados pelos clarões do Evangelho Redivivo. Cumpro-lhe o desejo de tornar conhecida a sua experiência que, a nosso ver, é tão importante quanto as observações que previnem desequilíbrios e enfermidades, embora estejamos certos de que muita gente julgará o balanço de Belarmino por mera invencionice de Espírito loroteiro.


FONTE: "CARTAS E CRÔNICAS" Francisco Cândido Xavier/ Irmão X - Cap.16

XV CONGRESSO ESTADUAL DE ESPIRITISMO - FRANCA/SP

ACONTECEU DE 28 DE ABRIL A 1 DE MAIO DE 2012. NO VÍDEO ABAIXO ENTREVISTA CONCEDIDA POR DIVALDO PEREIRA FRANCO.









quarta-feira, 2 de maio de 2012

PRECE DE ALLAN KARDEC EM "OBRAS PÓSTUMAS"

      Nesta obra, na segunda parte, em uma mensagem datada de 12 de junho de 1856, encontramos a prece abaixo proferida por Allan Kardec quando teve conhecimetno e aceitou a Missão da Codificação Espírita. Mostra a referida prece, a grandeza moral deste que aqui esteve como Hippolyte Léon Denizard Rivail, Allan Kardec.                                                                                                                  
"Senhor! pois que te dignaste lançar os olhos sobre mim para cumprimento dos teus desígnios, faça-se a tua vontade! Está nas tuas mãos a minha vida; dispõe do teu servo. Reconheço a minha fraqueza diante de tão grande tarefa; a minha boa-vontade não desfalecerá, as forças, porém, talvez me traiam. Supre à minha deficiência; dá-me as forças físicas e morais que me forem necessárias. Ampara-me nos momentos difíceis e, com o teu auxílio e dos teus celestes mensageiros, tudo envidarei para corresponder aos teus desígnios."

Sugerimos a leitura da mensagem na íntegra e o estudo desta extraordinária obra, ou seja, o livro "OBRAS PÓSTUMAS".



terça-feira, 1 de maio de 2012

ESTRUTURA DIDÁTICA DE "O LIVRO DOS ESPÍRITOS"



ESTE VÍDEO LEVA APROXIMADOS 30 SEGUNDOS PARA INICIAR, AGUARDE.



Assista a continuação disponível no site YouTube. O seminário está dividido em 8 partes, todas já disponibilizadas na rede. Basta clicar nos links abaixo:
PARTE 2:
PARTE 3:
PARTE 4:
PARTE 5:
PARTE 6:
PARTE 7:
PARTE 8:

BOM ESTUDO.


HOMENS-INSTINTO E HOMENS-RAZÃO

Na oportunidade própria, analisando, com o Dr. Bezerra de Menezes, a problemática sempre grave e complexa da obsessão, o Amigo esclareceu-me:

- Enquanto as paisagens mental e moral do homem não mudem o clima de aspirações responsáveis pelos problemas que geram, o intercâmbio obsessivo permanecerá. (...)Ouspensky, pensador russo, que se fez excelente discípulo de Gurdjieff, dividiu os homens em dois grupos: fisiológicos e psicológicos, para bem os situar na área das suas necessidades e aspirações. Os primeiros, seriam aqueles cujo comportamento se submete ao repouso, ao estômago e ao sexo, enquanto os outros são os que vivem conforme o sentimento e a mente. Preferiríamos considerar que há os que ainda transitam sob o comando da sua natureza animal, primitiva, aqueles que vivem sob a predominância da natureza espiritual e os que se encontram na fase intermediária, em caminho do estágio mais grosseiro para o mais sutil.

Os primeiros são homens-instinto, mais dirigidos pelas sensações, enquanto os últimos são homens-razão, comandados pela emoção. Aqueles vivem para comer, gozar e dormir, sem tempo mental para sentir os ideais de beleza e de progresso. Os outros, não obstante se utilizem das sensações que decorrem das imposições fisiológicas, cultivam os sentimentos, e as emoções sobrepõe-se aos caprichos dos prazeres fugidios e imediatos. O homem, no qual predomina a natureza animal, reage sempre e com violência; detém o que tem e não reparte, em razão do egoísmo que o vitima. Aquele em quem a natureza espiritual se destaca, age, porque pensa com calma, nas circunstâncias mais graves, preservando o equilíbrio; possui sem reter, multiplicando a benefício do próximo, promovendo a comunidade onde se encontra e desenvolvendo os sentimentos do altruísmo, que o felicita.

O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.

Os que se encontram em trânsito entre as experiências primevas e as conquistas da razão, apesar dos vínculos fortes com a retaguarda evolutiva, acalentam ideais de enobrecimento, sofrem tédio em relação aos gozos, padecem certas insatisfações e frustrações, porque já não lhes bastam as sensações fortes, exauridoras, tendo necessidade de mais altos valores íntimos, que independam do imediato, do jogo cansativo dos desejos físicos. Ambições mais nobres se lhes desenham nas áreas mentais e os desejos sofrem alteração de estrutura. Pressentem a glória do amor e a dádiva da paz, engajando-se nos movimentos idealistas, apesar das incertezas e dubiedades que os assaltam vez por outra.

Como é natural, há uma prevalência de homens-instinto nos quadros sociais da Terra, em relação a um número menor de homens-razão, que se empenham por criar condições de progresso e realização em favor dos que estão atrás.

Movimentando-se entre os dois contingentes, estão aqueles que despertam para as realidades espirituais, galgando os degraus de ascensão a duras penas.(...)


FONTE: FRANCO, Divaldo Pereira. LOUCURA E OBSESSÃO Cap.19 pelo espírito Manoel P.de Miranda